quarta-feira, 15 de abril de 2015

Review: Ikari Warriors



Título: Ikari Warriors
Produtora:
SNK
Ano de lançamento: 1986
Plataforma: Arcade

Olá pessoal, hoje irei falar de um jogo muito famoso, ou quase pelo menos o nome dele, o não tão grande Ikari Warriors.

Este era mais um jogo sem história no qual o jogador controlava um guerreiro sem camisa e uma metralhadora eliminando centenas de inimigos sozinho (inspirado em Rambo? Impressão sua) que teve seu avião abatido no meio da floresta e deve matar todos que se opuserem a você.

O jogo era um shooter vertical em que era possível jogar em até dois jogadores. A mecânica é algo bem simples, você deve avançar através de hordas de soldados inimigos e tanques usando apenas de sua metralhadora e granadas, as vezes você pode encontrar um tanque vazio no caminho (a coisa mais normal do mundo, um tanque de guerra parado no meio do campo de batalha) e para poder usá-lo o jogador deverá coletar combustível (e acredite, você não quer saber o que acontece quando o combustível acaba).


Algo realmente interessante nesta máquina era o fato de que a alavanca dela girava, e isto era muito útil, pois permitia ao jogador girar seu personagem sem precisar mudar de direção, permitindo movimentos como andar para a direita enquanto atira para baixo.


Mecânica esta que infelizmente não pode ser convertida corretamente para os consoles, tornando jogo mais lento e difícil de mirar, pois quando se está a pé o personagem atira para a direção que se está andando, mas no tanque não é bem assim, pois o canhão continua mirando para frente (o comando para ele virar é diferente) mesmo que o tanque vire, o que pode te matar a maioria das vezes.


Mas algo que poucos sabem é que estes dois guerreiros não são guerreiros sem nome, mas sim, bem conhecidos, eles são Ralf (de vermelho) e Clark (de azul), se você achou que é apenas coincidência o fato deles terem os mesmos nomes dos lutadores do Ikari Team de The King of Fighters, pense de novo, pois são eles mesmos (olha o nome do time deles) que largaram as armas e foram provar que também sabe lutar desarmados.

Os gráficos são bons, a música é mediana (mas combina com o jogo), os efeitos sonoros são bons, a jogabilidade é bem intuitiva e precisa e a dificuldade é bem alta.

No mais, este é um jogo para quem está atrás de um bom desafio, pois como a maioria dos jogos da época este era um “Papa-fichas”, sua dificuldade alta provavelmente irá espantar os mais noobs, mas se for possível jogar a versão arcade, eu realmente recomendo o jogo, mas a versão de NES por outro lado, é um jogo lento e um tanto travado e a conversão pobre do sistema de rotação do arcade para os consoles afetou grandemente o fator diversão e aumentando o fator apelação. Ou seja, este é um título que se você quiser jogar é por sua conta e risco, boa sorte e não deixe nenhum sobrevivente.
  
Curiosidades e dicas:

  • - O jogo teve portes para diversos consoles, tais como, NES, MSX2, Apple II, Atari ST, Atari 2600, Atari 7800, Amiga, Commodore 64, ZX Spectrum, Amstrad CPC e Master System (acabou virando um jogo diferente no final das contas).
  • - O jogo nos consoles é relativamente curto, tendo apenas quatro estágios, porém, eles são extremamente longos, podendo ser divididos facilmente em dois ou três estágios.
  • - No arcade o jogo tem apenas um estágio.
  • - A versão de NES tem um código que permite reviver após morrer a última vida (menos no último estágio), que é, logo após morrer, digite A, B, B, A, no controle.
  • - Granadas e tiros de tanque passam por cima de paredes.
  • - É possível destruir seu próprio veículo na base do tiro.
  • - Este foi um dos primeiros jogos do tipo a ter munição limitada.
  • - O seu objetivo só é revelado ao se terminar o game (mas hein?).
  • - Era possível atropelar os soldados inimigos com o tanque sem levar dano por isso.
  • - O tanque explode caso acabe o combustível.











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