Título:
Ikari Warriors
Produtora: SNK
Ano de lançamento: 1986
Plataforma: Arcade
Produtora: SNK
Ano de lançamento: 1986
Plataforma: Arcade
Olá
pessoal, hoje irei falar de um jogo muito famoso, ou quase pelo menos o nome
dele, o não tão grande Ikari Warriors.
Este era
mais um jogo sem história no qual o jogador controlava um guerreiro sem camisa
e uma metralhadora eliminando centenas de inimigos sozinho (inspirado em Rambo? Impressão sua) que teve seu avião
abatido no meio da floresta e deve matar todos que se opuserem a você.
O jogo
era um shooter vertical em que era possível jogar em até dois jogadores. A mecânica
é algo bem simples, você deve avançar através de hordas de soldados inimigos e tanques usando apenas de sua
metralhadora e granadas, as vezes você pode encontrar um tanque vazio no caminho (a coisa mais normal do mundo, um tanque de
guerra parado no meio do campo de batalha) e para poder usá-lo o jogador deverá
coletar combustível (e acredite, você não quer saber o que acontece quando o combustível
acaba).
Algo realmente
interessante nesta máquina era o fato de que a alavanca dela girava, e isto era muito útil, pois
permitia ao jogador girar seu personagem sem precisar mudar de direção, permitindo
movimentos como andar para a direita enquanto atira para baixo.
Mecânica
esta que infelizmente não pode ser
convertida corretamente para os consoles, tornando jogo mais lento e difícil de
mirar, pois quando se está a pé o personagem atira para a direção que se está
andando, mas no tanque não é bem assim, pois o canhão continua mirando para
frente (o comando para ele virar é diferente) mesmo que o tanque vire, o que
pode te matar a maioria das vezes.
Mas
algo que poucos sabem é que estes dois guerreiros não são guerreiros sem nome,
mas sim, bem conhecidos, eles são Ralf
(de vermelho) e Clark (de azul), se você
achou que é apenas coincidência o fato deles terem os mesmos nomes dos
lutadores do Ikari Team de The King
of Fighters, pense de novo, pois são eles mesmos (olha o nome do time deles)
que largaram as armas e foram provar que também sabe lutar desarmados.
Os gráficos
são bons, a música é mediana (mas combina com o jogo), os efeitos sonoros são bons,
a jogabilidade é bem intuitiva e precisa e a dificuldade é bem alta.
No mais,
este é um jogo para quem está atrás de um bom desafio, pois como a maioria dos
jogos da época este era um “Papa-fichas”, sua dificuldade alta provavelmente
irá espantar os mais noobs, mas se for possível jogar a versão arcade, eu
realmente recomendo o jogo, mas a versão de NES por outro lado, é um jogo lento
e um tanto travado e a conversão pobre do sistema de rotação do arcade para os
consoles afetou grandemente o fator diversão e aumentando o fator apelação. Ou seja,
este é um título que se você quiser jogar é por sua conta e risco, boa sorte e
não deixe nenhum sobrevivente.
Curiosidades e dicas:
- - O jogo teve portes para diversos consoles, tais como, NES, MSX2, Apple II, Atari ST, Atari 2600, Atari 7800, Amiga, Commodore 64, ZX Spectrum, Amstrad CPC e Master System (acabou virando um jogo diferente no final das contas).
- - O jogo nos consoles é relativamente curto, tendo apenas quatro estágios, porém, eles são extremamente longos, podendo ser divididos facilmente em dois ou três estágios.
- - No arcade o jogo tem apenas um estágio.
- - A versão de NES tem um código que permite reviver após morrer a última vida (menos no último estágio), que é, logo após morrer, digite A, B, B, A, no controle.
- - Granadas e tiros de tanque passam por cima de paredes.
- - É possível destruir seu próprio veículo na base do tiro.
- - Este foi um dos primeiros jogos do tipo a ter munição limitada.
- - O seu objetivo só é revelado ao se terminar o game (mas hein?).
- - Era possível atropelar os soldados inimigos com o tanque sem levar dano por isso.
- - O tanque explode caso acabe o combustível.
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