quarta-feira, 29 de abril de 2015

Review: Athena



Título: Athena
Desenvolvedora:
SNK
Ano de Lançamento: 1986
Plataforma: Arcade

Olá pessoal, hoje irei falar de um jogo de arcade que quase ninguém conhece mas, muito provavelmente, conhece muito bem o personagem principal, estou falando de Athena.

A história é a seguinte, Athena é a princesa do reino sagrado da vitória, entediada de sua vida de princesa e desejando aventuras mais excitantes, um dia ela abre a “Porta que não deve ser aberta”, que se encontrava no porão do castelo, esta porta era a passagem para uma terra selvagem e cheia de perigos mortais chamada de “Fantasy World” (não é um nome muito amedrontador) e ao atravessar a porta, Athena se encontra caindo do céu e perde seu vestido na queda e agora apenas com suas roupas de baixo, nossa heroína deve lutar para encontrar o seu caminho de volta para casa.

A jogabilidade é bem interessante, logo ao cair Athena não tem nada (nem sua roupa) então a única coisa que ela pode fazer é chutar os monstros, mas conforme vai avançando o estágio ela vai encontrando peças de armaduras e armas para melhor se defender e atacar, além de itens de power-ups, como sandálias que permitem saltar mais alto e cair lentamente e acessórios que alteram sua armadura.


Além das armaduras itens, ao lado da tela temos três barras, a de vida que pode ser ampliada coletando certos itens, a barra STR e a barra Pow, que representam a qualidade de seus equipamentos (STR para a arma e POW para armadura, elmo e escudo), quanto maior a barra, melhores os equipes e desenvolvimento.

O jogo é relativamente curto (normal em jogos de arcade) tendo apenas oito estágios e para passar de um estágio para o outro, o jogador deverá abrir portas flutuantes (o que foi? Esse é o Fantasy World) que desaparecem logo em seguida.



E ainda em 1986 (eles foram rápidos hein) foi lançada a sequência da série, Psycho soldier, um jogo de tiro lateral em que mais uma vez o jogador controla Athena, mas não é a mesma encarnação do seu antecessor, mas sim, uma garota colegial com poderes psíquicos, mas desta vez nossa heroína não está sozinha, ela conta coma ajuda de Sie Kensou, um garoto com roupas de Kenpô verde.

A história desta aventura é a seguinte, a protagonista Athena Asamiya é descendente da princesa celestial Athena do primeiro jogo e que sonha que seus poderes psíquicos possam ser uteis para ajudar outras pessoas, ao mesmo tempo que sonha ser uma idol, enquanto Kensou quer apenas proteger seus entes queridos.



A jogabilidade é bem diferente de seu antecessor, pois agora os estágios tem auto scroll (andam sozinhos), enquanto o jogador deve destruir os blocos que fecham o caminho e os monstros que tentam te matar (que são muitos), e ao destruir os blocos, o jogador poderá encontrar itens como uma espada que aumenta o seu ataque, capsulas de energia (que podem conter orbs, armadilhas, itens , energia ou balões, e falando em orbs, além do ataque básico, seu personagem também conta com orbs psíquicos que giram ao redor dele que quando atirados causam um dano devastador em todos os inimigos que estiverem no caminho, e apesar de serem limitados eles podem ser encontrados facilmente ao longo dos estágios.


E como se o poder dos orbs não fosse o bastante, existe um orb gigante que transforma seu personagem quando coletado, transformando Athena em uma fênix (com os mesmos olhos e cabelos) e Kensou em um dragão, e apesar de diferentes, ambos têm o mesmo poder, um poderoso bafo de fogo.

O jogo é bem curto tendo apenas seis estágios, porém, eles não eram separados, parecendo assim, apenas um grande estágio gigante.

Ambos os jogos tinham gráficos bem bonitos e coloridos, porém os gráficos de Athena eram mais cartunescos, ambos têm uma boa jogabilidade, mas agora que a diferença fica mais visível, as músicas de Athena são bem alegres e os efeitos sonoros são bons, mas em Psycho Soldier estes são um show à parte, tendo vozes e músicas cantadas em diversos momentos do jogo, a dificuldade de ambos é bem alta, exigindo bastante do jogador, mas não chega a ser nada impossível ou frustrante.

No mais, ambos são grandes, apesar da falta de história (bem que ninguém ligava para isso nos arcades) e bem bonitos (e sem dúvida jogar com uma garota de biquíni deixou a garotada maluca) tornaram estes jogos realmente únicos e valem ser lembrados como grandes jogos.

Curiosidades e dicas:

  • - Quando Athena entra na agua ele vira uma sereia.
  • - O elmo permite destruir blocos com a cabeça assim como o Mega Man X.
  • - Para pegar todo o equipamento supremo em Athena, no primeiro estágio, suba no primeiro cogumelo pequeno e se abaixe.
  • - Athena teve versões para, Commodore 64, NES, ZX Spectrum e PSP
  • - Athena e Kensou tem os mesmos poderes.
  • - Psycho Soldier teve versões para, Commodore 64, CPC, ZX Spectrum e PSP.
  • - Sempre destrua os blocos em ambos os games, pois existem muitos itens escondidos neles.
  • - Em 2006 foi lançada uma continuação de Athena, chamada de Athena Full Throttle, onde Athena e sua empregada Helene, abrem a “Porta que não deve ser aberta B” e caem em uma nova aventura (que por sinal é bem similar a original).







  


  












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