Nome:
Super Nintendo Entertainment System
Ano de lançamento: 1991
Empresa: Nintendo
Ano de lançamento: 1991
Empresa: Nintendo
Olá
pessoal, como todo fim de mês irei falar um pouco de história dos games, e
falarei sobre o console considerado por muitos, o melhor de todos os tempos, o
lendário Super Nintendo.
Lançado
como sucessor do NES e criado para
ser superior a seus concorrentes (o TurboGrafx-16 e o Mega Drive) e conseguiu,
pois logo de cara se pode perceber que tanto os gráficos quanto o áudio dele
eram superiores aos seus concorrentes, o que fez com que ele vendesse uma
quantia absurda.
E não
podemos falar do Super Nintendo sem falar de seus chips especiais, pois eles
eram o grande diferencial do console, e estes chips não ficavam no console, mas sim nos cartuchos (como assim nos cartuchos, você deve estar perguntando)
simples estes chips especiais davam ao console a capacidade de gerar gráficos
em três dimensões (3D), e para ajuda-los o console contava com o processador
gráfico que possuía sete modos distintos e o mais famoso era o Mode 7. A principal função do Mode 7 é
girar o Background (cenário de fundo) de modo a dar uma perspectiva pseudo-3D,
porém, esta função funcionava apenas nos cenários e não com sprites, e para
superar esta fraqueza que os chips especiais foram criados.
Super FX: O mais famoso dos
chips especiais, foi criado para agir como uma placa de vídeo 3D, o que
permitia gerar fantásticos gráficos 2D como em Super Mario World 2: Yoshi’s Island e até mesmo 3D real, como era o
caso do clássico Star Fox.
CX4: Chip da Capcom utilizado nos
jogos Mega Man X2 e X3.
DSP-1: Este foi o mais usado
dos chips e alguns jogos que o usaram foram Mario Kart e Pilotwings.
DSP-2: Inicialmente, seu
objetivo era converter imagens bitmap do Atari ST para o formato usado no Super
Nintendo e o único jogo que o usou foi Dungeon
Master.
DSP-3: Usado para auxiliar
nos cálculos da inteligência artificial do jogo, foi usado apenas no jogo de
estratégia por turnos de Super Famicom, SD
Fundam GX.
DSP-4: Usado apenas em Top Gear 3000 para desenhar as pistas,
especialmente quando elas se dividiam em vários caminhos.
GB-Z80: Este chip que foi
usado no Super Game Boy, na verdade
era idêntico ao processador do Game Boy.
MX15001TFC: Criado
pela MegaChips para a Nintendo Power,
com este chip especial foi criado um cartucho de Super Famicom em branco que
permitia a instalação de jogos através de quiosques especiais espalhados pelo
Japão. Este serviço foi fechado dia 8 de Fevereiro de 2007.
OBC-1: usado para manipular
sprites, foi usado apenas no jogo para Super Scope, Metal Combat: Falcon’s Revenge.
S-DD1: acelera o
processamento do console deixando os sprites dos jogos em formatos de fácil
leitura, foi usado apenas em Star Ocean e Street Fighter Alpha 2.
S-RTC: é apenas um relógio
de tempo real usado no jogo Daikaiju
Monogatari II.
SA1: o Super Accelerator 1 era um
segundo processador para o console aumentando grandemente a capacidade dele,
ele foi utilizado em muitos jogos, mas o mais famoso a utilizar o chip sem
dúvida é o Super Mario RPG: Legendo of
the Seven Stars.
SPC7110: Chip criado pela
Epson e usado em alguns jogos da Hudson, o jogo Tengai Makyou Zero também contém relógio interno acessado por ele.
ST: Esta série de chips foi
criada pela SETA Corporation para melhorar a funcionalidade da A.I utilizando
um processador NEC.
ST010: Usado para controlar
a A.I. dos carros dos oponentes no jogo de corrida F1 ROC II: Race of Champions.
ST011 e ST018: eram usados para controlar a A.I. no jogo de shogi Hayazashi Nidan Morita Shogi.
O
console teve duas formas diferentes, a primeira, era arredondada com os botões Power e Reset pretos, um grande botão Eject
no meio e o logo do console na parte de trás, esta versão foi usada no Japão, Coreia e
Europa. Já a versão americana era mais quadrada
e com um visual mais agressivo,
tendo os botões Power e Reset grandes e roxos e o reset mudou de forma mas
continuava cinza e no meio, e o logo do console agora se encontrava na frente
da entrada de cartuchos.
Trava de região nunca
foi algo incomum, mas o como o Super Nintendo a utilizou era, pois além da
trava na programação do jogo, os cartuchos tinha formas diferentes
dependendo da região (arredondados nas versões Europeia, coreana e Japonesa e
quadrados na Americana).
O controle foi uma inovação
em seu lançamento, pois além dele adicionar mais dois botões de ação (Y e X) adicionou os inovadores botões de ombro (L e R), tendo um total
de seis botões de ação, o tornando ideal para jogos de luta. E diferente do
console, a única diferença do controle entre as versões são as cores de seus
botões, enquanto nas versões Europeia, Koreana e Japonesa os botões são coloridos (verde, azul, amarelo e
vermelho), na versão americana eles combinam mais com o console, sendo eles
roxos e lavanda.
Com o grande sucesso que o console fez pelo mundo todo, em 1997 foi lançado uma segunda versão do
console, menor, mais arredondada e sem o botão eject, chamada de Super Nintendo
Entertainment System Jr. (SNES Jr.).
E como todo console da Nintendo tem vários acessórios, o Super Nintendo
não foi diferente, eis alguns deles:
Super Scope: Todos
gostamos de usar light guns nos jogos, e se esta arma for uma gigantesca bazuca
de quase um metro de comprimento que o jogador deve coloca-la no ombro como uma
bazuca real (sem dúvida nenhuma é a arma mais com o visual mais agressivo já
criada para um console).
Super Advantage: Este é um controle
arcade com função turbo e cuja aparência lembra muito o próprio console.
SNES Multitap: Porque jogar de dois
quando se pode jogar em quatro ou mais? Isto é exatamente o que o nome sugere,
um Multitap para o Super Nintendo.
BatterUP: Este é mais uma das
experiências fracassadas desta geração, é um taco de baseball ou de golfe com
botões no cabo.
Super Game Boy: Você
gosta de jogos de Game Boy mas quer jogá-los em sua televisão? Não tem
problema, basta usar este cartucho especial (que tem todo um Game Boy dentro) e
seu sonho será realizado e como a tela não é preenchida totalmente, os jogos
ganhavam uma moldura, (alguns títulos tinham molduras especiais).
Super Game Boy 2: Como o Super GameBoy não era capaz de rodar jogos de Game Boy Color, lançaram (apenas no Japão)
uma segunda versão compatível com o GBC e não só ele era compatível com todos
os jogos de GB e GBC lançados até então mas até mesmo o cartucho era belo
(sendo um azul translucido) e além de tudo isso, ele ainda tinha uma porta de cabo link, permitindo que uma
pessoa jogasse na TV e outra no Game Boy.
Satellaview: Este
foi um projeto bem ousado, pois era um acessório do Super Famicom que era
acoplado na parte de baixo do console que combinado com um cartucho especial
que o acompanhava, era possível fazer downloads de jogos via satélite em
horários específicos (afinal, alugavam um satélite de uma emissora de TV) e
além de downloads também era possível ver notícias sobre games.
Cartucho Nintendo
Power: Eram
cartuchos de Super Famicom e Game Boy em branco, mas diferente do Satellaview,
seus jogos eram inseridos através de um quiosque especial da Nintendo Power que
eram espalhados pelo Japão (jogos que utilizavam de chips especiais não podiam
ser colocados no cartucho).
XBAND: Para quem acha que
jogar online é de hoje saiba que está muito enganado, pois o XBAND era um
cartucho/modem com uma abertura superior que permitia aos jogadores jogarem
partidas multiplayer de qualquer jogo online.
Konami Justifier: Outra light gun,
mas esta vinha com o jogo Lethal Enforcers e é bem menor que a Super Scope.
SNES Mouse: Este mouse foi
criado exclusivamente para o Mario Paint, hoje as pessoas já não veem mais
graça em brincar no paint do computador, mas na época usar um mouse conectado
em seu vídeo game era uma novidade e poder desenhar e compor músicas com ele,
era fantástico.
SNES CD e Play Station CD Rom: O acessório que nunca saiu do papel era uma
parceria entre Nintendo e Sony, para que a Sony criasse um Disc drive para o
Super Nintendo utilizando CD-Roms, a Sony também estava trabalhando em um
console separado que rodava tanto os jogos em CD-Rom quanto cartuchos de Super
Nintendo (o que futuramente virou o PlayStation).
Miracle Piano
Teaching System: Sem dúvida este é o acessório mais curioso de todos, pois se tratava
de um teclado (instrumento) real que era conectado ao console e quando usado
junto do jogo que o acompanhava ensinava as notas musicais o como tocar
corretamente o instrumento.
Este
foi um grande console que superou todos os seus concorrentes na grande guerra
dos 16 bits, fazendo seu nome virar sinônimo de respeito para todos os
jogadores. E apesar de ser um aparelho fisicamente forte, quando ligado,
qualquer batida podia causar mal contato com o cartucho travando o jogo.
E se
você é um colecionador, um saudosista ou simplesmente alguém que gosta de bons
jogos 2D, este é o seu garoto, se você ainda tem o seu, tire a poeira dele,
chame os amigos e aproveite.
Curiosidades e dicas:
- - O serviço XBAND cobrava por conexão e não por mês.
- - Há alguns anos alguns fãs criaram o SupaBoy, um Super Nintendo Portátil.
- - Existem diversos tipos de Multitap, mas os mais conhecidos são os da Hudson Soft.
- - Os jogos de lançamento do console foram Super Mario World e F- Zero.
- - O Cartucho Super Mario All Stars + Super Mario World, nunca foi vendido separado do console.
- - O console usava um plástico chamado de plástico ABS e este plástico oxida quando exposto ao ar, causando o aparelho a amarelar e se as peças forem de lotes diferente, irá ocorrer o famoso efeito de duas cores.
- - O cabo de vídeo do Super Nintendo e do Nintendo 64 são iguais.
- - O console teve alguns clones, dentre eles, tem alguns que rodam jogos tanto de SNES quanto de NES.
- - A pinagem muda entre os jogos Americanos e Japoneses.
- - Existe um flashcard para SNES que para se poder jogar os jogos com chips especiais é necessário encaixar um jogo que contenha o chip especifico no topo do cartucho.
- - A versão Coreana (da Coreia do Sul) se chamava Super Comboy.
- - O último jogo licenciado lançado para o Super Nintendo foi, Frogger em 1998.
- - O último jogo licenciado lançado para o Super Famicom foi, Metal Slader Glory em 2000
- - Mas o real último jogo lançado foi um não licenciado lançado em 2014 chamado, Nightmare Busters.
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