quarta-feira, 7 de maio de 2014

Review: Diablo





Título: Diablo
Plataforma:
Playstation
Ano de Lançamento: 1998
Produtora
: Eletronic Arts

Olá pessoal hoje irei falar de um jogo muito polêmico apenas pelo seu nome, Diablo.

Esta é a versão de console do grande jogo no qual você deve ir ate o inferno e matar o Diabo (por isso do nome Diablo, Dãã).

A história do game é algo bem simples, o arque bispo Lázaros esta tentando reviver Diablo na sua vila natal, e ao retornar para casa após muitos anos, os moradores te contam dos planos dele e agora você deve impedir que o mal vague pela terra mais uma vez (complexa não?).



Ok, vamos ao game, ele é dividido em missões, sendo que elas variam cada vez que você inicia um novo jogo, e se esta jogando sozinho ou com um amigo, pois a maioria das missões só podem ser feitas solo.



A sim, um detalhe bem interessante da versão de Playstation, é a possibilidade de jogar multiplayer na mesma tela, nada de linkar dois vídeo games, nada de tela dividida, pois ambos ficam na mesma tela para enfrentar hordas de monstros. Mas nem tudo são flores, pois existe uma distância limite que você pode se afastar de seu parceiro, e não saber qual é o limite pode resultar em deixá-lo preso em um canto sem poder fazer nada para se defender.

Mas sempre existe um engraçadinho que faz algo assim para matar de proposito seu parceiro e acha que pode continuar sem ele, bem pense de novo, pois ao jogar de dois, pode não ter a maioria das missões, mas vem mais que o dobro de inimigos (e sério você não quer ficar sozinho contra um exercito que enche a tela com seus ataques).

O game tem três classes que você pode criar, cada uma com uma skill unica:


Wizard, o mago com pouco HP, baixa defesa física, e baixo ataque, mas sua defesa e ataque mágicos compensam essas falhas, ele usa Staves (cajados) que podem ser comuns ou ter alguma magia dentro deles que pode ser usada sem consumir Mana. Sua skill permite recarregar as magias de um staff (reduzindo o máximo de magias que ele carrega).



Warrior, o guerreiro, força bruta é com ele mesmo, maior ataque e defesa física dos três, mas sua Mana, defesa e ataque mágicos são quase nulos, usa espadas, machados e escudos. Sua skill permite reparar um equipamento enquanto diminui sua durabilidade total.


Rogue, a arqueira do game, ela é a mais equilibrada dos três, podendo aprender boas magias, e ainda assim, atacar fisicamente sem muitos problemas, sua arma é o arco e flecha. Ela pode ver portas e baus com armadilhas, e sua skill a permite desarmar tais armadilhas.

A jogabilidade foi bem convertida para o console, pois usa todos os botões do controle, permitindo uso rápido de poções de HP e MP (aqui chamado de MANA), apenas apertando L1 ou R1, e você pode deixar até duas magias no slot de magias rápidas (acredite você não irá usar mais que duas por vez). A movimentação é um tanto travada, mas nada que não de para se acostumar, o ataque físico é realizado com o botão X, e quanto mais rápido ele é pressionado, mais rápido seu personagem ataca.



As magias são aprendidas lendo grimórios (livros), que podem ser encontrados na dungeon, dropados de monstros ou compradas da bruxa, ao ler um grimório ele desaparece, mas lendo vários do mesmo tipo, sua magia sobe de nível ficando mais forte.


Os itens não são nada inovadores para quem está acostumado em jogar MMOs RPGs de hoje em dia, mas na época era algo bem inovador, você ter itens com bônus (que aqui vão até 20), e ter que identificar outros para saber seus efeitos. Mas não importa qual seja seu item, ele nunca irá ser tão forte quanto um item único, estes itens são extremamente raros, tem como características especiais, terem nomes em dourado e status incomuns, mas sem duvida seu maior contra é o fato de serem limitados a esta jogada, pois se salvar o personagem e iniciar um novo jogo, o item não estará mais lá. E outro detalhe chamativo é o fato de cada item ter um tamanho diferente, ocupando assim várias células do inventário obrigando o jogador a carregar apenas o essencial.



E sim, aqui é possível salvar o jogo e personagens separadamente, desta maneira o jogador poderá continuar evoluindo seu personagem após o termino do jogo, na próxima dificuldade, ou voltar varias vezes para treinar e conseguir passar daquela parte difícil.

Apesar dos gráficos extremamente inferiores a versão PC e controles travados e telas de load extremamente demoradas, sua alta dificuldade e fator replay, tornam um grande clássico e que vale a pena ser jogado.

Curiosidades e dicas:

  • Armaduras podem mudar todo o visual do personagem.
  • Itens únicos desaparecem ao se iniciar um novo game.
  • Elixires aumentam algum status em um ponto.
  • Tem como você dobrar seu dinheiro com um truque, bastando ter dois personagens diferentes salvos, e realizar o procedimento. Passe todo o dinheiro para o P2, salve o personagem, passe tudo para o P1 e salve o personagem, inicie um novo game e repita até ter dinheiro máximo.
  • Cada montinho de ouro no inventario suporta no máximo 5.000 Gold.
  • Cada personagem pode carregar até 300.000 Gold.
  • Se tentar duplicar um item, ao iniciar uma nova partida, os dois jogadores estarão sem o item, para resolver isto, inicie uma partida solo e apague o item duplicado, então o item original não será perdido.
  • Para jogar nas outras dificuldades você devera terminar o jogo na dificuldade anterior primeiro.
  • A dungeon tem 16 andares.
  • Cada vez que você inicia uma nova partida, todos os itens das lojas mudam.
  • O nível máximo dos personagens é 50.
  • O SAVE do game ocupa a absurda quantia de DEZ (10) blocos no memory card.
  • Monstro especiais e chefes tem nomes dourados.






3 comentários:

  1. Sempre me culpo por nunca ter jogado nenhum Diablo. Na época do PSX o grande impedimento foi justamente os blocos necessários no Memory Card.
    Quem sabe um dia...

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  2. Eu sempre jogava o 2 Expansão e agora estou com o 3 instalado no meu micro.

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