Review: .Hack// series

                

Título: .Hack// series
Plataforma: Playstation 2
Ano de Lançamento: 2002/2003
Produtora: Cyber Connect 2

Olá pessoal, venho hoje falar de um jogo baseado em uma serie japonesa muito boa chamada .Hack//.

Vocês devem ter estranhado que eu não coloquei o nome do jogo no inicio do texto, isto é porque ele foi lançado como 4 jogos separados, mas na verdade é apenas um, e seus títulos são:

.Hack// Vol.1 Infection, .Hack// Vol.2 Mutation, .Hack// Vol.3 Outbreak e .Hack// Vol.4 Quarantine.

A história é algo bem única, pois em um futuro não muito distante, é lançado um novo MMO, chamado The World, jogado usando um par de óculos de realidade virtual e um controle.

Você controla Kite, um Twin Blade, e começou a jogar The World por causa de seu amigo, Orca, um Blade Master. 

Mas quando ele estava aprendendo a jogar, eles veem uma garota de branco sendo perseguida por um monstro que não deveria estar lá, então ambos vão atrás deles para ajudar a garota, que entrega para Orca o Book of Twightlight, mas antes que qualquer coisa fosse dita, ele é morto pelo monstro e Kite fica com o livro que lhe da o poder do Data Drain, e com esse novo poder ele consegue assustar o monstro e salvar a garota, que se apresenta como Aura, e diz que quando uma pessoa é morta por um Data Bug, ela entra em coma no mundo real, e assim como Orca, muitos outros jogadores estão em coma, e lhe pede para descobrir o que esta acontecendo, para descobrir como acordar a todos, e assim começa sua aventura.

A jogabilidade não é exatamente a mais emocionante para um RPG de ação, pois apesar de a defesa e ataques normais, serem usados apenas com um apertar de botão, para usar qualquer magia ou habilidade é preciso abrir o menu, assim pausando a batalha.

Você também pode dar comandos aos membros do seu grupo, como pedir para economizar SP, atacar com tudo que tem, ou mesmo se concentrar em curar os outros.

Outro detalhe importante a se considerar, para sua estratégia, é que os personagens não sabem nenhum poder todas as suas habilidades ficam em seus equipamentos, então cuidado, não basta equipar todos os itens mais fortes do jogo, e não ter SP para usar mais que uma magia.

Um dos detalhes especiais do game é o Data Drain, este poder especial lhe permite transformar inimigos normais em uma criatura inútil, e ainda lhe da um item, mas cada vez que você o usa, sua taxa de infecção aumenta, e se ela ficar muito alta, você começa a perder níveis. Alguns monstros com escudos, Data Bugs, que só pode ser quebrado usando o Data Drain.

Data Drain em uso

Outra coisa interessante é o sistema de geração de áreas, usando combinações de palavras, conforme você vai avançando na aventura, mais palavras são destravadas, permitindo ir para áreas mais avançadas. Com isso você pode gerar uma quantia quase infinita de áreas.

E as áreas sempre são divididas em duas partes, a planície (ou floresta) que é bem vasta (florestas são menores), os monstros aparecem de círculos de invocação que só são ativados quando você se aproxima deles, gerando um monstro aleatório, mas também existem alguns monstros andando em meio às planícies, e sempre que escutar uma voz, procure em volta, pois tem alimento de Grunty nas proximidades (sim a comida fala) como o “Oh No Melon” e o “Twilight Onion”, os nomes são estranhos, e sua aparência mais ainda, e eles sempre irão dizer o próprio nome (isso os torna pokémons?).

E algumas vezes você poderá encontrar uma Spring of Myst, que ao jogar um equipamento, uma gota com um rosto (WHAT?!) irá perguntar se você jogou um Silver Axe, um Golden Axe ou Neither (nenhum dos dois), se responder Silver ou Golden, receberá o item, mas se falar Neither, o item poderá ser enfraquecido, fortalecido ou apenas devolvido.

E a dugeon, que sempre vai em direção ao subsolo, e tem algumas diferenças delas para a planície, como o fato de não poder deslogar de dentro da dugeon, e o fato de encontrar os ovos (também são alimentos de grunty, mas só podem ser encontrados em dugeons) como o “Golden Egg” e o “Bear Cat Egg”, e toda dugeon tem um baú no final que só pode ser aberto uma vez, e geralmente vem com um item muito bom ou raro.

A partir do segundo server, o Theta Server, você poderá criar Grunties, 3 por server, e cada um pede uma combinação diferente de alimentos para evoluir. Os Grunties são usados em corridas dentro das cidades, e também em locomoção nas planícies.

O mundo do “The World” como todo MMO também é dividido em Servers, cada um com sua própria cidade inicial e nível mínimo para acessar, os servers com suas respectivas cidades são:

Δ Delta Server, The Aqua Capital Mac Anu;

Θ Theta Server, The Highland City Dun Loireag;

Λ Lambda Server, The Cultural City Carmina Gadelica;

Σ Sigma Server, The Aerial City Fort Ouph;

Ω Omega Server, The Relic City Lia Fail.

E em cada cidade tem um “Chaos Gate”, que permite que o jogador se teletransporte para campo ou para outro server.

E como todo bom MMO, também tem seu fórum, o BOARD, onde os jogadores postam áreas, palavras chaves, e até desafios, isso é muito importante, pois sempre que você ficar preso, o BOARD pode ser a salvação.

Existem muitos personagens jogáveis, e muitas side quests para se realizar, e você pode até mesmo enviar e-mails para seus contatos, e verdadeiramente conversar com eles, dando um replay enorme para o jogo e lhe forçando a explorar tudo do no jogo, e quando o fizer você notará o quão demorado este jogo pode ser.

Você deve ter estranhado o enviar e-mails e deslogar certo? Então, isso é porque você não é Kite, mas sim o jogador que o controla, sentado atrás do monitor do computador (que por sinal usa o operacional, ALTIMIT OS) e do seu desktop você tem algumas opções como poder trocar o papel de parede, ver vídeos, enviar e receber e-mails, ler noticias, escutar musicas, salvar o jogo e principalmente, abrir o “The World”. E na primeira tela do jogo, você tem as opções, LOG IN (inicia o game), BOARD (vai para o Forum) e QUIT (volta para o desktop).

E sempre que logar, você aparecerá ao lado do Chaos Gate.

Este é um bom jogo, com ótima historia, e uma musica empolgante, belos gráficos, um grande senso de humor e o fato de se jogar um MMO RPG (Massive Multiplayer Offline RPG), torna o jogo bem interessante, algo que vale a pena conferir.

Então se você é fã de RPGs de ação, vale a pena dar uma olhada, mas pode achar o game um tanto lento.

Curiosidade e dicas:

• - Cada jogo vinha com um disco bônus com a animação OVA, .Hack// Liminality.
• - Nos episódios de .Hack Liminality, existem palavras chaves para algumas áreas especiais com itens únicos.
• - Quando você esta alimentando um Grunty, as dicas dele indicam oque ele quer comer e conseguir um Noble Grunty significa que você falhou em evoluir ele para uma forma melhor.
• - Cada Server tem três tipos de gruntys diferentes, sendo um sempre o Noble Grunty.
• - Em todos os discos, após o término do jogo, você pode entrar em uma área secreta e enfrentar um mestre secreto e pegar um item único lá.
• - Existem seis classes no jogo, mas você só pode controlar diretamente o Kite, o Twinblade.
• - .Hack// ao contrario do que muitas pessoas imaginam, não começou nem em com os mangás e nem com os animes, mas sim como livros.
• - Ao terminar um disco, você cria um Clear Game Save, permitindo que inicie o próximo disco com todos os personagens, níveis e itens que você tinha no anterior.
• - No Japão, lançaram uma versão que era possível jogar online, chamada .Hack// Fragment.
• - Cada disco tem 5 goblins, que “brincam” de pega pega com você, e cada um lhe da uma peça de equipamento, e o ultimo, sempre liberado só após o termino do disco, lhe da à habilidade “Goblin Summon” quando estiver com todas as peças do set goblin equipadas.
• - É possível recuperar a Mia, após o termino do Vol.4 Quarentine, passando a dugeon secreta e ela voltará para seu time.
• - O Item Completetion Event, você deve registrar TODOS os itens do jogo, incluindo os secretos, para concluir.
• - Você pode usar os Grunty do server atual como montaria em planícies, e ao fazer isto você não entra em batalhas.