domingo, 30 de novembro de 2014

A história do R-Zone



Nome: R-Zone
Empresa:
Tiger Electronics
Ano de Lançamento: 1995

Olá pessoal, hoje é fim de mês o que significa que é dia de história e falarei um pouco sobre o desconhecido R-Zone.

Para quem se lembra dos comerciais da década de 90 provavelmente deve lembrar-se de uma que era bem bizarra, que mostrava um vídeo game que você colocava na cabeça e olhava para uma lente, e justamente por ser tão estranho vale a pena conhecer um pouco mais.

Este é um dos consoles mais bizarros dos anos 90 em minha opinião, pois seu primeiro modelo era uma bandana com um monóculo que no qual eram projetadas as imagens do jogo, até ai tudo bem, se não fosse por um problema, os jogos. Pois assim como o Virtual Boy, seus gráficos eram em vermelho e preto (e vermelho nunca é bom para a vista), além de serem do tipo de jogo que tinha no Game & Watch.


Agora para entender porque dos jogos parecerem com o Game & Watch devemos dar uma boa olhada neste portátil, pois bem, a primeira vista vemos que o cartucho dele tem uma tela de LCD no centro deles (sério?) que tem todas as imagens do jogo gravadas nela, e ao se colocar na entrada e ligar o vídeo game, ele irá projetar uma luz vermelha através do cartucho, que era refletida em um espelho e finalmente chegando à lente criando assim a imagem vermelha e preta no visor.

Os controles dele até que são bem normais, tem o D-Pad, quatro botões de ação chamados de A, B, C e D, além de seis botões vermelhos de funções, ON, Off, Start, Select, Sound e Pause. O fato dos botões liga e desliga serem separados é algo bem estranho, mas não tanto quanto o formato dos quatro botões de ação, que mais pareciam interruptores.

E como se um não fosse o bastante, lançaram três variantes desse console (que coragem):


O R-Zone Headgear (descrito acima) foi o primeiro a ser lançado, em 1995, também tinha reguladores de volume e brilho e usava quatro pilhas AAA para funcionar.


O R-Zone Super Screen foi o segundo modelo foi lançado, em 1996, ele era consideravelmente maior que qualquer outro portátil conhecido e o único dos R-Zones a ter fundo colorido nos jogos. Seus botões continuam os mesmos, mas mudando totalmente o formato deles, o D-Pad foi substituído por quatro botões com setas e os botões de ação não mais parecem interruptores, mas o sério contra desta versão é o fato dela precisar de quatro pilhas C para funcionar (quem que compra pilha C?).


E finalmente, em 1997 foi lançado o R-Zone X.P.G. Xtreme Pocket Game, a versão de mão do portátil, novamente com gráficos em vermelho e preto, a imagem era projetada em um visor espelhado vermelho e retrátil (o que finalmente o deixou com aparência de portátil). E seus botões mudaram novamente, ele voltou a ter o antigo D-Pad e finalmente seus botões de ação ficaram redondos.

No geral, os gráficos dos jogos eram praticamente inexistentes, os efeitos sonoros eram apenas uma coletânea de bips, os controles eram lentos, acho que a única coisa que salvava eram as embalagens de seus jogos, que eram extremamente coloridas e bem feitas (pena que os jogos não eram).

Apesar das varias tentativas da Tiger Electronics de manter seu console vivo, nenhuma teve sucesso pelo simples fato de que, ele era ruim. Afinal, ninguém comprava um vídeo game de cartucho para jogar jogos de Game & Watch em vermelho e preto, coisa que a Tiger aprendeu da pior maneira possível. E a não ser que você queira brincar de saiyajin ou seja um colecionador, este não é um console que eu recomendaria.

Curiosidades e dicas:

  • - O R-Zone foi um fracasso de vendas, pois não tinha como competir com o Game Boy ou o Game Gear.
  • - Praticamente qualquer desenho, filme ou jogo de sucesso teve um jogo feito pela Tiger Electronics.
  • - O R-Zone foi um console de quinta geração.
  • - Se a lente do Headgear quebrasse, era possível usar praticamente qualquer coisa em seu lugar.
  • - Batman Forever foi o primeiro jogo distribuído com o console.
  • - O R-Zone Super Screen tinha tela móvel.
  • - O fundo colorido do R-Zone Super Screen era na verdade um segundo cartucho que era compatível apenas com ele.



















  



  

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