quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Review: Killer Instinct



Título: Killer Instinct 
Plataforma: Super Nintendo Entertainment System
Ano de Lançamento: 1995
Produtora: Rare

Olá pessoal, hoje irei falar de um jogo com um dos melhores, se não o melhor, sistema de combos já feito, estou falando do lendário Killer Instinct.

Este grande jogo de luta criado pela Rare, usa e abusa de todo o poder gráfico que o Super Nintendo tinha ao seu dispor, resultando em um dos jogos de luta mais belos para o console.

O torneio Killer Instinct ocorre por causa da grande corporação Ultratech, que o usa para seus experimentos, e cada lutador tem uma razão para estar no torneio, ou tentar fugir dele.

Jago, o ninja do jogo, um guerreiro do Tibete, guiado pelo espirito do tigre, ele entrou no torneio para destruir o mal existente lá.

Orchid, a garota do game, uma espiã que entrou no torneio para descobrir a verdade por trás dos desaparecimentos que ocorrem nesse torneio.

T.J. Combo, um boxeador banido do mundo das lutar profissionais por causa de seus braços cibernéticos, ele luta por fama e fortuna.

Cinder, presidiário que aceitou participar de um experimento em troca da liberdade, experimento esse que o transformou em um homem de fogo, e agora a Ultratech o força a participar do torneio prometendo libertá-lo caso vença Glacius no torneio.

Chief Thunder, procurando seu irmão que desapareceu no ultimo torneio e irá lutar até descobrir a verdade.

Glacius, um alien que caiu na Terra e foi capturado pela Ultratech, e forçado a lutar no torneio para provarem que os aliens são inferiores.

Sabrewulf, um licantropo (lobisomem) que está participando do torneio sob a promessa de que a Ultratech irá curá-lo caso vença.

Riptor, fruto de um experimento genético da Ultratech usando DNA de dinossauros e humanos, criando o predador supremo.

Spinal, nada se sabe de seu passado, apenas que ele é um guerreiro antigo revivido com a tecnologia da Ultratech sem memoria alguma a não ser de como lutar.

Fulgore, robô de combate criado pela Ultratech, caso ele vença o torneio eles pensam em produzi-lo em massa.

Eyedol, um gigante ciclope de duas cabeças, este demônio, esteve aprisionado no limbo por 2000 anos, até que a Ultratech o capturou, agora ele é a mais poderosa arma da organização.



Indo na onda de Mortal Kombat, Killer Instinct também adotou o sistema de finalizações, sendo elas bem variadas, como:

Humiliation, um movimento que fazia o oponente dançar.
No Mercy (Fatality para os íntimos) o qual se matava o oponente de uma vez por todas, alguns sendo bem cômicos como o Heart Attack da Orchid.
Ultra Combo, a finalização assinatura do jogo, era um combo gigante que terminava jogando o oponente para o alto.

Mas nem só de finalizações vive um jogo, além dos poderes especiais, o game contava com um fantástico sistema de combos chamado de auto-combo, ele permitia a realização de combos gigantes que poderiam passar dos 100 hits.

Mas se os combos eram tão fáceis de se fazer, aquele que mandar primeiro vence, você deve estar imaginando, errado, foi pensando nisso que criaram o Combo Breaker, um movimento que quando executado no momento correto quebrava o combo e ainda contra atacava o oponente (sem contar o grito do narrador, C-c-c-c-combo Breaker).


E além de tudo isso, ainda tinham golpes especiais que só podiam ser usados quando havia um brilho na barra de vida do lutador, este movimento era chamado de Shadow Attack, chamados assim pois quando executados deixavam um rastro de sombras, os shadow attacks poderia ser qualquer coisa, desde um ataque comum mais rápido e mais forte ou um golpe totalmente novo (como os morcegos de Sabrewulf).

Este grande jogo de luta foi uma sensação em sua época, apesar de não ter recebido mais nenhuma conversão para os consoles tão boa quanto o primeiro. A jogabilidade é algo especial, pois os comandos leves e precisos mostravam que a Rare não estava de brincadeira, mas não poderia deixar de citar as musicas e efeitos sonoros do game, que eram um show a parte, as musicas eram tão boas que o jogo até vinha com um CD com a trilha sonora junto.

Para quem já jogou deve se lembrar do quão épico era treinar combos cara vez maiores para aniquilar os amigos, e para quem não jogou, jogue, pois até hoje não vi um sistema de combos melhor que este, não irá se arrepender.

Curiosidades e dicas:

  • - O cartucho do jogo era preto.
  • - Na capa do CD com a trilha sonora tinha o Spinal.
  • - Era possível escolher os cenários (incluindo um secreto) com os seguintes códigos na tela de Versus (segure os comandos até começar a luta).

Bloody Arens           Baixo + Y
Canyon Bridge Baixo + L
Castle Roof  Cima + R
City Roof       Cima + B
City Street     Baixo  + R
Desert Roof  Cima + A
Factory          Baixo + A
Fireplace       Baixo + B
Ice Sculpture            Cima + X
Ice Temple    Cima + L
Lava Pit         Baixo + X
Skull Room   Cima + Y
Sky Rooftop  Baixo + B (deve ser feito em ambos os controles)
  • - Quando a tela escurece para finalizar o oponente, é possível reviver uma vez, apernando os botões rapidamente, mas não tem energia o bastante nem para defender.
  • - Combo Breakers mais fáceis, na tela de Versus segure Baixo + Start e irá escutar o narrador falando Combo Break.
  • - Jogue como Eyedol, escolha Cinder e na tela de Versus digite: L, R, X, B, Y,A.
  •  - Era possível usar os No Mercy antes de matar os oponentes, caso fosse aplicados durante combos e a barra do oponente estivesse no vermelho.
  • - Para mudar a cor do personagem bastava colocar para cima ou para baixo. 










Um comentário:

  1. Excelente jogo de luta! Suava tentando descobrir todos os combos possíveis! Ótimo review, muito informativo, parabéns!

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