quarta-feira, 23 de julho de 2014

Review: Ultraman Towards the Future


Título: Ultraman Towards the Future
Plataforma:
Super Nintendo Entertainment System
Ano de lançamento: 1991
Produtora: Bandai

Olá pessoal hoje irei falar de um jogo baseado em um dos maiores super heróis japoneses, Ultraman.

A história é algo inexistente neste game (sério), pois ele não tem apresentação, historia nem nada, apenas uma tela com o titulo do game, nem um press start aparece (qual o tamanho da preguiça desses produtores?), e ao apertar o start irá iniciar o game, escrevendo o numero do estagio, o nome do monstro, mostrar a foto dele, sua altura, e seu peso (e eles precisam fazer um regime), e apertando start de novo o jogador irá ver a aparição de Ultraman, e assim a luta se inicia.

Os movimentos do Ultraman são bem limitados, tem um botão para pular (sim pula no botão e não colocando para cima), um para soco, um para chute, um para usar os poderes e dois para trocar entre os níveis de poder. Sendo que cada comando tem duas variantes, usando normal e segurando para cima.

Burning Plasma a esquerda e Specium Beam a direita
E falando dos poderes, Ultraman tem quatro níveis de poderes que são mostrados em um medidor na parte baixa da tela, e uma barreira de proteção que é capaz de refletir algumas magias que é ativada colocando para cima e Y, mas diferente da versão japonesa, os ataques tem uma aparência bem sem graça (e são até outros), e mudando até mesmo o finalizador, que ao invés de usar o lendário Specium Beam colocaram o Burning Plasma (fala sério, os americanos tiraram o golpe assinatura do herói gigante).

Os monstros são bem variados e isto obriga ao jogador usar estratégias diferentes para cada um, pois a mesma estratégia não funciona para dois monstros, e o detalhe que da dor de cabeça, é o fato dos monstros recuperarem energia o tempo todo, e mesmo quando a vida do monstro zerar ele ainda não morreu, pois irá escrever Finish onde fica sua energia, e o jogador deverá acertar o monstro o poder de nível quatro “Burning Plasma” para destruí-lo. E não podemos esquecer que a transformação do Ultraman tem tempo limite, por esta razão as lutas tem limite de três minutos.


Este é um jogo até que interessante a primeira vez que se vê ele, ou deveria ser. Os gráficos são bonitos, os efeitos sonoros e musicas também (tem até vozes), mas a jogabilidade travada, o fato de ter poucos estágios e a total ausência de história tornam o jogo bem mais ou menos.

Este não é um jogo que recomendo a não ser que você seja um grande fã do Ultraman clássico, mas se mesmo assim quiser jogá-lo, jogue o japonês, pois ele é muito melhor, jogabilidade mais fluida (não é travado feito o americano), monstros mais famosos, mais estágios e incrivelmente tem história (mas infelizmente você deve saber japonês para ler). Mas mesmo assim, é um clássico que vale a pena ser visto ao menos uma vez, mesmo que seja para jogar o cartucho na parede após a primeira luta.

Curiosidades e dicas:

  • - Para fazer o menu Options aparecer, pressione, Select e Start na tela de titulo.
  • - Ao se afastar demais do monstro, Ultraman sairá da posição de batalha e poderá correr livremente.
  • - Quando estiver faltando apenas um minuto para acabar o tempo, a pedra no peito de Ultraman começa a piscar mostrando que seu tempo está acabando.
  • - Na versão japonesa, todos os monstros são diferentes.
  • - Todos os golpes mudam na versão japonesa, e o finalizador do Ultraman é o Specium Beam no lugar do Burning Plasma.







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